Imigrantes vindos do Rio Grande do Norte para a então Fazenda Castro, deram origem a um povoado. O município deve sua fundação ao esforço de um ilustre filho, Tenente José Joaquim Oliveira, que com sua personalidade penetrante conseguiu das autoridades imperiais que a Fazenda Castro fosse incluída no roteiro da estrada de ferro de Baturité, a qual demandava ao Sul do estado. Graças a esse evento a passagem da ferrovia às margens da fazenda, diversos imigrantes vieram juntar-se às famílias que já habitavam aqui. Desde então a fazenda passou a pertencer ao município de Baturité.
Em 1933, o decreto n° 1.156, elevou a localidade de Castro a categoria de Distrito, pertencente ao município de Baturité.
Mais tarde, devido a um serrote de pedras pretas – denominado de Serrote Preto, resolver-se muda a denominação de Fazenda Castro para Itaúna, mas para facilitar a tramitação correspondência postal, em virtude de haver, uma cidade mineira com o mesmo nome convencionou-se mudar a denominação do município para Itapiúna de origem tupi-guarani que quer dizer Pedra-Miúda-Preta (Ita: pedra; Pi: miúda; Una: preta).
Diário oficial – Estado do Ceará – Brasil, lei n° 3.599, de 20 de maio de 1957- gov. Dr. Flávio Portela; cria o município de Itapiúna, estabelece a sua área territorial e da outras providências.
O governo do Estado do Ceará: Faço saber que a Assembleia legislativa decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte lei: Art. 1° – É criado o município de Itapiúna com sede na vila do igual nome, a qual paço a categoria de cidade.
Art. 2° A área do novo município mencionado no artigo anterior compreenderá o distrito sede e mais distritos de Caio Prado, Itans e Palmatória…
Mas instalação do Município se deu no dia 23 de junho de 1957, a partir de então, o município passou a ser independente.
A única atração da cidade naquela época era a estação de trem, localizada em frente à praça local onde todos se encontravam.
O único meio de comunicação era a carta e o telégrafo, que eram enviados e tragos por intermédio de trens. O primeiro telégrafo foi o Antônio Cabral. O correio era próximo à estação e a senhora Ana era responsável pelo correio.
Artesanato de Itapiúna
Pintura em tecido, croché,bordado, acessórios de palhas (bolsa,esteiras,chapéu…) lapidação de pedras semipreciosas, panelas,potes e trabalho com argila.
Gastronomia
A culinária itapiunense baseia-se em comidas típicas da região: pamonha,baião-de-dois com peixe e canjica, pratos com carnes suínas e bovinas, pé-de-moleque,tapioca,beiju,paçoca,cuscuz,mungunzá,feijão,panelada e buchada.
Frutas tropicais: caju,mamão,manga,pepino,ata,goiaba…
Turismo
* Bica de Cajuás: É um ponto turístico onde encontramos uma cachoira permanente, onde pessoas vão visitar para verem e sentirem as belezas naturais.
* Lages: É localizado no distrito de Itans. As lages é um ponto turístico somente na época de chuvas quando ocorre a cheia do rio.
* Barragem: É o principal ponto turístico de Itapiúna, começou a ser construído na gestão do prefeito José Bezerra Campelo, um prnjeto estadual que teve sua conclusão em 1995 na gestão de Joaquim Clementino. A mesma dispõe do “véu de noiva”.
Aspecto físico de Itapiúna
Itapiúna estar localizada na microrregião de Baturité, a sua área é de 562 km. Mesorregião Norte cearense sua altitude da sede é de 133 m, coordenadas da sede: Latitude- 04′ 33′ 52′, Longitude- 38′ 55′ 20′. Sua temperatura média varia de 28° a 38° c. Solo tipicamente cristalino. Vegetação: predominante da caatinga, porém com ocorrência de vegetação de serra (cajuas).
Recursos Hídricos
Itapiúna possuí recursos hídricos de real importância para a sua independência econômica. O vale do Rio Choro com suas potencialidades agriculturáveis; a Barragem Castro que abastece o município.
Aspectos Econômicos
A economia itapiunenense é basicamente na agricultura, por conseguinte, em período de seca depende exclusivamente do poder público. A indústria é basicamente inexistente e o comercio não atende totalmente ás exigências da comunidade.
Atividades Pecuárias
Diversificam-se na criação de vários tipos de rebanhos:bovinos,asininos,muares, eqüinos,suínos,caprinos,ovinos,galinha,perus,patos,marrecos e gansos, resultando numa considerável produção de leite e de ovos.
Caio Prado
Caio Prado ou Cangaty, foi uma fazenda agropecuária. O topônimo Cangaty, deve-se ao rio de mesmo nome, cujo o leito vem dar no rio Choró, a pouco quilômetros de Caio Prado.
O nome do distrito vem de origem indígena que significa “peixe de cabeça boa”. Cangaty é uma espécie de bagre de água doce.
O distrito ficar distante da sede cerca de 12 km.
Palmatória
Sabino Leitão foi o primeiro habitante desta terra doada pelo D. Pedro II ao seu filho, Francisco Leitão. A familia Leitão foi responsável pela fundação da capela de São Felix conserva ainda no interior de suas instalações o sepulcro do patriarca daquela família, esta que até os dias de hoje ainda reside no distrito.
A origem do nome Palmatória, deu-se pelo grande quantidade de uma planta rasteira característico daquela região, que assim denomina. Palmatória fica a 12 km da sede.
Itans
Fica a 9 km de distância da sede do município, é o distrito mais antigo. Teve sua fundação apartir de uma igreja, a 2° mais antiga do estado construída pelos índios e que até os dias de hoje mantém suas estruturas, apesar das alterações.
No mesmo já existiu um engenho cujo nome era Burracho Pombo, embora tenha sido construído em 1960 só começou a funcionar em 1961 com a chegada de Luiz General dos Santos, que veio de Palmácia para trabalhar no engenho. O mesmo funcionou por 3 anos, pois o dono do terreno faleceu e após sua morte os herdeiros apareceram e doaram o engenho para a comunidade, porém a comunidade não soube administrá-la e a produção caiu levando ao seu fechamento.
Prefeitos
Em 1958, Itapiúna teve seu primeiro prefeito Sr. José Bezerra Campelo, vice: José Augusto (1959-1962), trouxeram energia a motor, construíram o matouro, implantaram o primeiro grupo escolar em Marrecas e construíram a primeira prefeitura onde hoje funciona a Agência do Banco do Brasil.
* 2° prefeito: Valdemar Antunes (1963-1968), construiu o Colégio de Nossa Senhora da Conceição, calçou algumas ruas da cidade e expandiu um pouco a energia.
* 3° Prefeito: João Antunes Perreira Filho (1967-1970), trouxe para cidade o colégio estadual Franklin Távora, construiu a praça São Cristóvão.
* 4° Prefeitos: José Bezerra Campelo (1971-1972)
* 5° Prefeito: Valdemar Antunes Freitas (1973-1982)
* 6° Prefeito: José Gonçalves Monteiro – Zé Nilton (1977-1982), no ano de 1978 construiu o Hospital e Maternidade Valdemar Alcântara, a escolinha Recanto da Criança, a primeira sede do Fórum, onde hoje é a Secretaria de Educação e construiu a CAGECE.
* 7° Prefeito: Dr. Joaquim Clementino Ferreira (1983-1988), ampliou o Hospital e construiu a segunda etapa do mesmo, trouxe o Posto de Saúde juntamente com a secretaria de saúde, energia elétrica em vários pontos da cidade, calçamento e construiu vários grupos escolares nas localidades.
* 8° Preito: Dr. José Gonçalves Monteiro (1990-1992).
* 9° Prefeito: Dr. Joaquim Clementino Ferreira (1993-1996).
*10° Prefeito: Pedro Uchoa de Albuquerque o renunciou e assumiu o vice Raimundo Lopes Junior (1997-2000) , construiu o Ginásio, fez o calçamento da Rua das Flores, Rua Cosmo Leite e Conjunto Nova Itapiúna, açudes na Zona Rural, energia rural.
* 11° Preito: Raimundo Lopes Junior (2000-2004).
* 12° Prefeito: Dr. Felisberto Clementino
13º Prefeito: Wauston Cavalcante
14º Prefeito: Dário Coelho
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