A partir de 1º de janeiro de 2025, o piso previdenciário, que corresponde ao valor mínimo dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), será reajustado para R$ 1.518, um aumento de 7,5%. Esse reajuste impactará diretamente cerca de 21,9 milhões de benefícios, equivalentes a 64% do total de 34,2 milhões concedidos pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Calendário de pagamento de janeiro. Clique aqui e receba as notícias grátis em seu WhatsApp.
O impacto financeiro previsto para o pagamento do novo valor em 2025 é estimado em R$ 30,2 bilhões. Para cada real de aumento no salário-mínimo, calcula-se um custo adicional de R$ 284,928 milhões, considerando exclusivamente os benefícios do Fundo do RGPS, sem incluir programas assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Benefícios acima do piso seguem outro índice
Os benefícios que excedem o valor do salário-mínimo não serão afetados pelo reajuste do piso. Esses valores serão corrigidos conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que será divulgado pelo IBGE em 10 de janeiro de 2025, levando em conta o período de dezembro de 2023 a dezembro de 2024.
Além disso, segurados que passaram a receber aposentadoria, pensão ou auxílio em 2024 terão um ajuste proporcional, baseado no número de meses em que o benefício foi concedido.
Pagamentos e formas de consulta
Os pagamentos referentes ao novo piso começam em 27 de janeiro e seguem até 7 de fevereiro, conforme o número final do cartão de benefício (excluindo o dígito verificador após o traço).
Para consultar os valores, os segurados podem acessar:
Central 135: Ligando para o número e informando CPF e dados cadastrais.
Site Meu INSS: (https://meu.inss.gov.br/) Após login, o serviço “Extrato de Pagamento” exibe detalhes do benefício.
Aplicativo Meu INSS: Disponível para Android e iOS, permite consulta ao histórico e serviços após login com CPF e senha.
Com essas ferramentas, beneficiários têm acesso rápido e seguro às informações do pagamento.
Com informações do INSS