O Programa Bolsa Família, um dos principais programas de assistência social no Brasil, possui regras que consideram a melhoria da renda familiar, inclusive quando algum membro consegue emprego formal. Essa iniciativa visa proporcionar uma transição gradual para que as famílias beneficiárias não percam imediatamente o suporte ao conquistar uma fonte adicional de renda. Não perca nenhuma notícia, receba agora em seu WhatsApp, siga nosso canal.
Quando a família já está no programa e melhora de vida, ela pode aumentar a renda em até meio salário mínimo por pessoa, o que atualmente corresponde a R$ 706, sem perder o direito ao benefício. Ou seja, se uma família tem cinco pessoas e duas delas recebem um salário mínimo cada, a renda total de R$ 2.824 será dividida entre os cinco integrantes, o que dá R$ 564,80 para cada. Nesse exemplo, mesmo tendo dois integrantes que conseguiram emprego formal recebendo um salário mínimo cada, ela ainda continua dentro do perfil para o Bolsa Família graças à Regra de Proteção, e pode permanecer no programa por até 24 meses, contados a partir da atualização cadastral da nova renda familiar, recebendo 50% do valor do benefício a que teria direito.
É importante destacar a importância da comunicação de todas as alterações de renda ao Cadastro Único, normalmente localizado nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Informar qualquer modificação na renda é fundamental para garantir a continuidade do recebimento do Bolsa Família de acordo com as regras estabelecidas.
Caso ocorra a perda do emprego ou uma diminuição da renda familiar, a família tem direito ao Retorno Garantido ao programa. Para isso, é necessário buscar o CRAS, atualizar as informações de renda e solicitar a retomada do benefício, garantindo a assistência necessária em momentos de dificuldade financeira.