Tirar o Brasil do Mapa da Fome novamente é uma das prioridades do Governo Federal. O titular do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Família e Combate à Fome, Wellington Dias, tem papel estratégico nessa missão. Ele comanda a pasta responsável por coordenar algumas das principais políticas públicas voltadas para essa finalidade, como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos e o Brasil sem Fome. Dias foi o convidado desta quarta (20.09), no programa “Bom dia, Ministro”, e detalhou algumas das iniciativas em curso para alcançar esse objetivo.
Veja as últimas notícias sobre o Bolsa Família aqui
O ministro ressaltou o trabalho de busca ativa para localizar as pessoas que efetivamente precisam estar na lista de integrantes das políticas de transferência de renda. Essa ação resultou na inclusão de mais de 2 milhões de famílias desde o mês de março, quando o Bolsa Família foi relançado.
“Agora estamos focados na população de rua e na população indígena. Aquela população que nem sabe que tem direito. O cadastro é vivo. É uma folha de pagamento nova todo mês. Nós ainda temos pessoas não atendidas. Onde estiver alguém passando fome, queremos dar as mãos”, disse o ministro.
Outro tema abordado foi a ajuda do Governo Federal às famílias que vivem nos 97 municípios impactados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. O ministro também falou sobre a importância de a economia do país crescer com inclusão social.
“O crescimento da economia tem que ter inclusão social. Não basta só crescer. Crescer com os pobres no orçamento e tendo oportunidades. Esse é o desafio que o presidente Lula faz para o Brasil e para o mundo”, afirmou Dias.
BOLSA FAMÍLIA — O Bolsa Família não é um emprego, não é uma solução definitiva. Ele é um atendimento emergencial e social. Quer o Brasil que nenhuma pessoa tenha uma situação que não tenha condição de comer, tomar café, almoçar e jantar? O que fazer? A preferência do Brasil foi pela transferência de renda.
CADASTRO ÚNICO — Estamos atualizando o Cadastro Único. Temos pessoas que saem. Gente com renda de R$ 15 mil, R$ 20 mil por mês recebendo Auxílio Brasil. E outros na extrema pobreza, faltando o que comer e não entravam, não conseguiam ter acesso. Já são mais de 2 milhões de famílias aproximadamente, sete milhões de pessoas que trouxemos para o Cadastro Único e para o Bolsa Família. São mais de 21 milhões de pessoas recebendo algo próximo de R$ 700 por mês.
Com informações do MDS