Formar um contingente de pessoas que possam gerar uma força de trabalho para combater a pobreza e impulsionar o desenvolvimento econômico do país. Esse foi o tema de uma reunião realizada na última quarta-feira (24) pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, com membros de vários ministérios e instituições governamentais.
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Participaram do encontro representantes do Banco do Brasil, da Casa Civil e dos ministérios do Planejamento e Orçamento, da Fazenda, do Trabalho e Emprego, e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Setores que, juntos, podem trilhar em direção à inclusão socioeconômica das pessoas mais vulneráveis, mas que estão aptas e querem trabalhar.
“Precisamos trabalhar de forma integrada, ou seja, maximizar as possibilidades de qualificação para apoiar o emprego e o empreendedorismo no campo e na cidade. A partir dessa agenda hoje com representantes de várias áreas do governo, o MDS tem o objetivo de descobrir formas de integrar os fundos constitucionais para ações que favoreçam o público mais vulnerável”, afirmou Wellington Dias.
Para o ministro, o grande desafio é superar a falta de qualificação desse público que, se capacitado adequadamente e de acordo com as necessidades das empresas e instituições, poderá formar uma significativa de força de trabalho.
“Precisamos oferecer capacitação e qualificação para o público inserido no Cadastro Único. Estou falando das pessoas que estão na pobreza e na extrema pobreza, criando oportunidades de melhoria real de vida, com trabalho e uma vida digna, pelo emprego ou pelo empreendedorismo”, disse Wellington Dias.
Programas como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Sistema S podem ser grandes aliados na capacitação do público do Cadastro Único.
“Quando as oportunidades surgirem, as pessoas precisam estar qualificadas para assumir e desempenhar sua função com segurança. Sei que as pessoas que recebem o Bolsa Família e estão inscritas em programas sociais querem mesmo melhorar de vida, trabalhando ou empreendendo”, acrescentou Wellington Dias.
O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, colocou à disposição do MDS as unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) espalhadas pelo país para promover a empregabilidade e servir de ligação entre trabalhadores e atores econômicos.
“Queremos atuar para mudar o perfil socioeconômico do país e incluir as pessoas. O Cadastro Único é uma base rica para que possamos promover a inclusão social, o trabalho decente e a geração de emprego e renda porque essa é a expectativa dos que estão lá. É preciso negociar perfis de qualificação de acordo com a necessidade do mercado”, apontou. “Não podemos ficar apenas com benefício, mas ter uma perspectiva de vida melhor. O MDS e o Ministério do Trabalho, atuando juntos, podem proporcionar isso”, completou.
Com informações do MDS