O período mais intenso de chuvas no Ceará, de janeiro a abril, acende um alerta quanto ao crescimento de casos de arboviroses – dengue, zika e chikungunya –, viroses e dermatites. Diante das semelhanças de alguns sintomas, é comum a população não saber onde buscar atendimento.
De acordo com a médica Patrícia Santana, diretora de Cuidado e Saúde das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) geridas pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), as doenças mais recorrentes na quadra chuvosa são gastroenterite (conhecida como “virose da mosca“), gripes e resfriados; asma e rinite – devido à umidade do ar.
“A gastroenterite é causada pela ingestão de água e alimentos contaminados. Em relação às arboviroses, o aumento dos casos é uma consequência do acúmulo de água em reservatórios desprotegidos, ambiente favorável para reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças”, explica Santana.
A médica orienta, portanto, a adotar medidas de prevenção como higienizar alimentos e mãos antes do consumo. Além disso, ela indica limpar e cobrir recipientes que possam concentrar água, manter lixeiras fechadas, preencher com areia vasos de plantas e telar ralos, por exemplo.
Com informações da SESA
