Nesta quinta-feira, 03, o relator-geral do Orçamento para 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), se reuniu com o vice-presidente da República eleito e coordenador da equipe de transição do governo, Geraldo Alckmin.
Os integrantes do governo eleito, propuseram ao relator do Orçamento, a chamada de PEC emergencial de transição, que deve viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, adicional de 150 para criança menor de 6 anos de mães inscritas no programa, a partir de janeiro de 2023. O texto, que será construído até a próxima terça-feira (8), flexibiliza o teto de gastos com despesas inadiáveis, como o programa de transferência de renda.
Outras despesas “inadiáveis” citadas pela equipe de transição foram o aumento do salário mínimo em 1,3% acima da inflação, habitação, merenda escolar e farmácia popular.
Ao sair do encontro, o coordenador da equipe de transição disse que esta PEC seria uma forma de redefinir os valores a serem gastos no próximo ano para pagamento do Bolsa Família com valor definitivo de R$ 600 e de não paralisar obras e serviços públicos.
Segundo Alckmin, para que o benefício seja pago com esse valor em janeiro, a PEC precisar ser aprovada até 15 de dezembro. De acordo com o vice-presidente eleito, também é preciso garantir orçamento para que serviços públicos e obras públicas não sejam interrompidos. Alckmin agradeceu ao relator do orçamento pela boa vontade em ajudar a construir a proposta. “Vamos também, senador Marcelo, procurar o relator da comissão mista de orçamento, Celso Sabino, e conversar com os presidentes da Câmara [Arthur Lira] e do Senado [Rodrigo Pacheco].”
Alckmin adiantou que, na próxima terça-feira (8), haverá novo encontro para detalhamento das necessidades.