Com a aproximação do fim do ano, cresce a expectativa para as festas de Natal e de Réveillon junto da família e dos amigos. Se em 2020 a população foi orientada a evitar ao máximo as reuniões entre pessoas, como forma de evitar a contaminação pelo coronavírus, agora já é possível fazer algumas concessões, visto que a vacinação contra a Covid-19 avança e o número de novos casos da doença cai em todo o País.
Especialistas alertam, no entanto, que, mesmo num cenário mais otimista, é preciso manter a vigilância e não abrir mão de cuidados básicos tão presentes ao longo dos últimos meses de crise sanitária. A variante Ômicron representa uma ameaça ainda misteriosa e há, também, uma nova mutação do vírus da gripe (H3N2) circulando. Diante disso, a orientação é optar por eventos com pessoas mais íntimas em vez de festas maiores.
O infectologista Keny Colares, consultor da Escola de Saúde Pública Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE), autarquia vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), recomenda que os anfitriões deem preferência a ambientes abertos na hora de realizar seus encontros, já que permitem uma melhor circulação do ar.
“E é muito importante que as pessoas estejam vacinadas com duas doses e, até aquelas que se vacinaram há mais de cinco meses, com a de reforço. Isso aumenta muito a proteção de todo mundo que vai estar envolvido”, reforça o infectologista.
Álcool em gel e máscara também são um combo indispensável. Todos os convidados devem utilizá-los. No caso do item facial, sua retirada só deve ocorrer durante a ingestão de comidas e bebidas.
Convidados que apresentarem algum problema respiratório próximo às datas dos eventos precisam ficar alertas, e realizar um teste que indique a infecção – ou não – pelo coronavírus. Se o resultado não sair a tempo, o mais indicado é ficar em casa.
“Com todos esses cuidados, acredito que consigamos festejar melhor do que nos anos anteriores, torcendo para que, em 2022, a gente esteja em uma situação mais favorável e muito mais livre. É o que todos nós esperamos”, estima Colares.
Com informações da ESP/CE