O governador do Ceará, Camilo Santana, acompanhou nesta segunda-feira (24) o início das atividades da Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 no Ceará, localizada no Campus da Fiocruz Ceará, no Polo de Saúde do Eusébio. Durante a pandemia, o Ceará se tornou um dos Estados que mais testa no Brasil, atingindo a marca de 592 mil testes.
“A pandemia colocou o Ceará, o Brasil e o Mundo em momento desafiador, mostrou as feridas do Brasil, e a principal delas é a desigualdade, por isso é preciso repensar essa desigualdade social tão grande. Mas mostrou também a importância do SUS (Sistema Único de Saúde). Aqui no Ceará mais de 80% da população usa o SUS, e destaco o valor de fortalecer cada vez mais o SUS, de fazê-lo integrado, cooperado”, afirmou Camilo.
Após desenvolver os testes moleculares para detecção da Covid-19 e aumentar sua escala de produção progressivamente, a Fundação inicia a operação de mais uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19. A iniciativa se insere na estratégia de apoio aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), do Governo do Ceará, e ampliação da capacidade nacional de processamento de amostras, ação fundamental para a vigilância epidemiológica do vírus e o enfrentamento da pandemia.
Com potencial para processar diariamente até 10 mil testes moleculares, a nova unidade é equipada com plataformas automatizadas doadas pela iniciativa Todos Pela Saúde – liderada pelo Itaú Unibanco -, e utiliza a metodologia de PCR em tempo real. Outra Unidade de Apoio, localizada na sede da Fundação no Rio de Janeiro, iniciou suas atividades no último dia 10, podendo liberar até 15 mil resultados de testes moleculares por dia.
“A Fiocruz vem buscando ser parte da resposta à crise humanitária que estamos vivendo desde o início da pandemia. A nossa tradição de 120 anos e a presença em todas as regiões do país nos permitem contribuir com o Ministério da Saúde na estratégia nacional de testagem. Além da mobilização das nossas unidades regionais no apoio aos Lacens locais, unimos esforços para implantar as Unidades de Apoio, que permanecerão como legado para o sistema de vigilância nacional e para o SUS mesmo após o fim da emergência”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
Com informações do Governo do Ceará