Para evitar as doenças cardiovasculares, o primeiro passo é ter uma vida mais saudável. Uma alimentação com baixa calorias, pobre em gorduras, é fundamental para evitar problemas com a saúde. Pessoas sedentárias, com alimentação abundante em gordura e açúcar, obesas e que fumam, por exemplo, têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardíacas e vasculares, como infarto e derrame.
Entre as doenças cardiovasculares mais comuns, o infarto agudo do miocárdio é uma das que mais matam. No Ceará, os dados parciais de 2018 registram 15.288 óbitos por doenças do aparelho circulatório, sendo 4.369 vasculares cerebrais, 5.016 isquemias do coração (diminuição do oxigênio que chega ao coração) e 1.780 hipertensivas. Desse total, 4.290 foram vítimas de infarto agudo do miocárdio, que ocorre quando uma artéria coronária fica obstruída e deixa de levar oxigênio e nutrientes ao coração.
“Essa obstrução é consequência da formação de um coágulo que bloqueia a passagem de sangue e leva à necrose (morte) do músculo cardíaco”, explica Alexandre Karbage, cardiologista do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, do Governo do Ceará.
As placas de gordura nas artérias aumentam as chances de infarto e derrame. O maior índice de óbitos por doenças cardiovasculares no Estado é na faixa etária entre 30 e 69 anos. Pessoas com idade entre 30 e 59 anos, que faleceram por doenças cardiovasculares, foram 2.575 no ano passado. Entre 60 e 69 anos, foram 2.492 óbitos. Conforme o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), os dados de 2018 são parciais, ainda sujeitos a revisão.
“A maioria dessas doenças são silenciosas, não apresentam sintomas, então, é muito importante manter hábitos saudáveis, uma alimentação balanceada, rica em frutas e verduras, consumir pouco sal e pouco açúcar e claro, fazer um check up pelo menos uma vez ao ano para saber como anda a saúde e assim evitar essas doenças”, alerta Karbage.
Fonte: SESA